quinta-feira, 18 de março de 2010

Teoria do Caos

Ser uma bonequinha de porcelana, em uma redoma de vidro não me satisfaz mais. Eu preciso é de viver! De voar com as minhas próprias asas. De não ter que dá é satisfação alguma. E nenhuma. Não preciso de um almoço em família. Necessito é de liberdade. Não almejo solução para os meus problemas. Eu espero é quebrar a cara. Não careço de alguém que me ajude a levantar. Eu aspiro uma pedra para tropeçar, cair e me machucar. Já não sei se sou capaz de alcançar esse objetivo. Sinto-me atrofiada. Já não tenho mais certeza que o bater das minhas asas é capaz de provocar um tufão do outro lado do mundo, como afirma a teoria do caos. E antes que eu perca, não só essa capacidade, preciso ficar atenta para não perder essa vontade.